Gabriel é um fenômeno. Com a camisa do Grêmio, jogou muita bola
durante seis quase perfeitos meses no já distante segundo semestre de
2010. Encantados, os dirigentes assinaram um contrato de time europeu
com o lateral direito.
Nos dois anos seguintes, temporadas 2011 e 2012, Gabriel
navegou entre titulares e reservas, lesões e recondicionamentos físicos.
Jamais repetiu a sua performance que encantou quem gosta de futebol no
Rio Grande do Sul. Nunca mais foi o mesmo. Seu futebol sumiu, desapareceu.
Seu conceito no Olímpico era o de um jogador que não estava comprometido com a causa. A mudança para o Beira-Rio não é novidade. Estava anunciada. A troca de camisa é comum. No verão do ano passado, o uruguaio Sorondo mudou de cor.
Carente de laterais qualificados, o Inter faz uma aposta calculada. Gasta bem. Acha que Dunga pode recuperar o futebol que Gabriel exibiu no passado.
Qualidade, Gabriel tem, já mostrou. Não sei como será seu comprometimento com seu novo clube.
Mas aí é função do treinador e do preparador físico Paulo Paixão
acionarem a ignição do bom futebol de Gabriel. A torcida vai cobrar.
O pai do jogador, Wladimir, ex-lateral do Corinthians,
colocou toda a culpa pelo insucesso do filho na conta de Vanderlei
Luxemburgo. Técnicos sempre têm ombros largos, às vezes carregam culpas que não são suas.
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