sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Inter acha que pode recuperar futebol adormecido de Gabriel

Gabriel é um fenômeno. Com a camisa do Grêmio, jogou muita bola durante seis quase perfeitos meses no já distante segundo semestre de 2010. Encantados, os dirigentes assinaram um contrato de time europeu com o lateral direito.
Nos dois anos seguintes, temporadas 2011 e 2012, Gabriel navegou entre titulares e reservas, lesões e recondicionamentos físicos. Jamais repetiu a sua performance que encantou quem gosta de futebol no Rio Grande do Sul. Nunca mais foi o mesmo. Seu futebol sumiu, desapareceu.
Seu conceito no Olímpico era o de um jogador que não estava comprometido com a causa. A mudança para o Beira-Rio não é novidade. Estava anunciada. A troca de camisa é comum. No verão do ano passado, o uruguaio Sorondo mudou de cor.
Carente de laterais qualificados, o Inter faz uma aposta calculada. Gasta bem. Acha que Dunga pode recuperar o futebol que Gabriel exibiu no passado.
Qualidade, Gabriel tem, já mostrou. Não sei como será seu comprometimento com seu novo clube. Mas aí é função do treinador e do preparador físico Paulo Paixão acionarem a ignição do bom futebol de Gabriel. A torcida vai cobrar.
O pai do jogador, Wladimir, ex-lateral do Corinthians, colocou toda a culpa pelo insucesso do filho na conta de Vanderlei Luxemburgo. Técnicos sempre têm ombros largos, às vezes carregam culpas que não são suas.

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